COMPORTAMENTO: Escutando seu cavalo


Quando seu cavalo se recusa a fazer algo, qual sua primeira reação? "Escutá-lo" ou usar a "força"? As únicas razões pelas quais isso acontece são por medo ou dor. Mas na maioria das vezes, muitos de nós interpreta estes sinais como teimosia e usamos da coerção, aumentando a pressão e gerando um segundo problema, apenas piorando ainda mais a situação.


Você já parou para pensar no motivo de seu cavalo desenvolver estas resistências? Por instinto, a reação natural de um cavalo quando coagido é a de escapar. Em contrapartida, nossa reação é de forçá-lo a parar. Quanto mais apoiamo-nos nas rédeas, piores serão as consequências. É esse tipo de situação que faz os cavalos balançarem a cabeça; ficar para trás da embocadura; nervoso com o contato do bridão, abrir a boca, escapando do contato. O cavalo irá perder a sensibilidade da boca e vai "enqueixar", trazendo muitos outros problemas.

Devemos nos lembrar de que as experiências ruins são as mais difíceis de serem superadas pelos cavalos. E, ainda, que estas situações não devem ser consideradas rotineiras e normais, rotulando o animal de "bufador", "arredio", entre outros, e colocando sempre a culpa no cavalo. Isso se dá pela falta de conhecimento e despreparo de treinadores e cavaleiros que não possuem uma boa educação equestre que os faça enxergar e agirem além da coerção e intimidação.

Poucos são aqueles que compreendem que o cavalo pode estar confuso e não ter entendido o que se tentou passar e, muitas vezes, não sabe como fazer, simplesmente, por não ter sido ensinado. O que fazer então?
A base para qualquer relação, inclusive a do homem e cavalo, é a confiança. Ao invés de punir o cavalo, trabalhe de forma que possa acalmá-lo para que ele possa desenvolver alguma confiança em você. Nenhum cavalo vai confiar em alguém se estiver com medo.

Paciência, calma e respeito são essenciais. Se necessário, volte à base do treinamento, revendo os procedimentos de maneira a respeitar o ritmo do cavalo sem exigir mais do que ele pode dar naquele momento. Uma boa opção também é mudar a rotina de treinamento, deixando o animal mais relaxado e confortável e, gradulamente, voltar ao ponto em que o medo começou.






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Damiana Bem é apaixonada por cavalos e amazona de salto pela escola de equitação da Vila Militar (RJ) e equitação western (rédeas). Formada no curso de formação de treinadores de cavalos da Universidade do Cavalo (UC), cursou o nível Superior em Gestão de Equinocultura e tem experiência em manejo, doma e treinamento, gestão de centro equstre e aulas de equitação e rédeas na UC (Sorocaba), Vila Militar (RJ), Centro de Treinamento Mauro Leite (CTML - Paraná) Hotel Fazenda Pitangueiras (SP) e Haras Medalha de Ouro (São Roque - SP).

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