A origem da ferradura vem desde a domesticação dos cavalos, 3mil anos
AC, pelos egípcios e persas. Sua prática mais frequente veio se dar após 400
DC, até então ferraduras primitivas eram usadas como adorno.
ANATOMIA
Os
cascos anteriores são mais arredondados visto que 60 a 70% do peso do cavalo é
nos membros anteriores, dando assim maior sustentação.
FISIOLOGIA
O casco é
resistente e flexível. As estruturas internas e externas interagem e formam um
sistema de absorção de impacto e expansão do casco. A maior parte da pressão é
absorvida pela parede do casco, mas também pelas barras e ranilha.
BALANCEAMENTO DO CASCO
Acontece
quando o peso do animal é igualmente distribuído nos quatro membros. A função
principal do casqueamento é dar
sustentação ao animal em tudo aquilo que ele for realizar. Um casco ideal deve ter: parede grossa,
profunidade de sola adequada, talões fortes e bem apoiados, ranilha saudável,
anéis de crescimento iguais, estruturas que distribuam o peso uniformemente.
Um
casco bem balanceado deve ser:
Balanço médio lateral:
ambos os lados Balanço anteroposterior: alinhamento
simétricos. das três falanges e a superfície distal
deve ir até a parte mais larga da ranilha.
ANGULAÇÃO DO CASCO
Cada casco tem sua angulação
própria levando em consideração o ângulo
quartela-casco (eixo podo-falangeal).
APARAÇÃO DO CASCO
Dicas importantes:
Limpar e retirar excesso de material da sola e ranilha. Preservar as barras e
ranilha e quanto mais material ficar no casco melhor.
Para
aparar o casco, utiliza-se a torquês em posição perpendicular ao casco,
lembrando que o apoio do casco deve ser total, da pinça até os talões (a isso
damos o nome de trazer o apoio para trás). Após aparar a parede com a torquês,
utiliza-se a grosa para nivelar a sola e obter total apoio no solo. Utilize-a
também na parede para corrigir saliências e deformidades, proporcionando
simetria e melhor equilíbrio.
FERRAGEAMENTO
Pode ser quente ou frio. Dentro desses dois tipos podemos escolher diversos tipos de ferraduras, que irão variar de acordo
com a modalidade e necessidade do animal. A
ferradura deverá cobrir todo o casco do cavalo.
A
escolha dos cravos varia de acordo
com a ferradura e o animal. Deve ser colocado numa altura de até 1/3 da
comprimento da parede do casco. Os cravos da pinça são da mesma altura ou mais
altos do que dos quartos e talões.
O ferrageamento pode ser:
a)
Para proteção: feito com ferraduras normais para
proteger, dar aderência e melhorar o desempenho;
b)
Corretivo:
aplicado com ferraduras especiais para promover o auxílio na mudança e
movimentação do animal que tem aprumos irregulares;
c)
Terapêutico: aplicado com ferraduras
convencionais modificadas para o tratamento de doenças que afetam o casco ou o
membro dos equinos.
CASQUEAMENTO EM POTROS
Atenção
especial deve ser dada ao casqueamento dos potros nos primeiros 6 meses de
vida. Devemos saber distinguir um potro normal de um potro com desvio pois
todos os animais jovens possuem um certo grau de desvio nos membros. Um dos
fatores mais importantes é que a coluna óssea deve estar sempre alinhada.
A
idade limite para correção aprumos é
até os 9 meses, quando as epífises osseas se calcificam. Essa correção depende da existência do
crescimento ativo da placa de crescimento. A correção não é possível e não deve
ser tentada em um cavalo adulto.
Os
tipos de correções podem incluir:
a)
Ferrageamento
corretivo: com ferraduras de poliuretano, resina ou modificadas de ferro;
b)
Casqueamento corretivo: mudança no ponto de
quebra no caso de desvios mais leves;
c)
Cirurgia: em casos mais graves, colocação de
grampos ou circuncisão do periósteo
DESVIOS DE CRESCIMENTO
Podem
ser leves ( mudança do ponto de
quebra – último instante que o casco deixa o chão) ou angulares (flacidez ou fraqueza do tendão, contratura do tendão e
encastelamento).
As causas variam desde alterações no metabolismo do animal, crescimento
excessivo, desequilíbrio funcional, fatores genéticos, traumas, erros de
manejo, congênitos ou adquiridos nos primeiros meses de vida.
Flacidez ou fraqueza do tendão
Problema comum
afetando geralmente os traseiros e algumas vezes os quatro membros. Normalmente
corrige-se por si só. Tratamento
inclui exercícios forçados, aparação corretiva e ferraduras especiais.
Contratura do tendão e encastelamento
Inabilidade de
estender os membros completamente onde o crescimento tendíneo não acompanha o ósseo.
Pode ser causado por mal posicionamento intrauterino, deficiências nutricionais
durante a gestação, componentes hereditários, má nutrição, etc. Tratamento inclui tetraciclina,
desmotomia e tendotomia.
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A Amazona Carioca
Damiana
Bem é apaixonada por cavalos e amazona de salto pela escola de
equitação da Vila Militar (RJ) e equitação western (rédeas). Formada no
curso de formação de treinadores de cavalos da Universidade do Cavalo
(UC), cursou o nível Superior em Gestão de Equinocultura e tem
experiência em manejo, doma e treinamento, gestão de centro equstre e
aulas de equitação e rédeas na UC (Sorocaba), Vila Militar (RJ), Centro
de Treinamento Mauro Leite (CTML - Paraná) Hotel Fazenda Pitangueiras
(SP) e Haras Medalha de Ouro (São Roque - SP).
OIIIIIIII BOM DIA, BOA TARDE.
ResponderExcluirOLAAA BOM DIAAAA , BOA TARDE.
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