MANEJO: Época de chuvas



    Nesta época de chuvas é importante prestar especial atenção ao nosso cavalo, visto que os solos encharcados e a constante umidade podem causar danos diretos e indiretos ao animal.

Feno estocado
    A umidade excessiva pode causar mofo nas silagens e no capim picado estocado para alimentação e, com isso, causar a proliferação de micotoxinas, uma toxina produzida por leveduras (bolor), que possui efeitos cumulativos. Elas causam de simples a graves gastroenterites até a morte.

    A umidade também pode mofar as paredes das baias, causando problemas respiratórios nos animais confinados. O contágio é grande se considerarmos o fato de termos cavalos agrupados em espaços fechados.

    O surgimento de doenças de pele causadas por fungos é uma realidade constante. Isto ocorre pela fata de exposição ao sol, o que dificulta a descontaminação da pelo pelos raios UV e infravermelhos também. As selas permanecem por muito tempo úmidas e quando novamente utilizadas difundem mais umidade e fungos na pele do cavalo.

 
Animais expostos à chuva
 Os cascos devem ter prioridade de avaliação, pois molhados causam perda da resistência, apodrecimento, sensibilidade da sola e até mesmo as temidas laminites.

       Há uma tendência dos cavaleiros praticarem menos esporte nessa época, e com a falta de manejo de piquetes causando o confinamento, ocorre a ociosidade nos animais, obesidade, excesso de energia acumulada (stress), inclusive depressão. Para os que continuam praticando as atividades, deve-se tomar cuidado com os terrenos escorregadios, solos instáveis, onde ocorrem deslizamentos e ainda buracos encobertos pela água onde o animal acaba pisando, causando desde um simples tropeço até fraturas.

    Onde existem muitas aguadas e poças acumuladas, é rotineiro serem constatados casos de leptospirose. Nesta época, os ratos permanecem mais em baias, quartos de sela ou qualquer outro lugar que os afastem da chuva e principalmente os protejam do frio, isto inclui o galpão de feno.

    Dessa maneira, é importante observar todas as instalações de seu centro equestre, bem como não ignorar sinais estranhos, mesmo que pequenos, que apareçam em seus animais. Armazenar fenos e capim em lugares livres de umidade, aplicar métodos de combate às pragas (ratos, moscas, etc) são atitudes estratégicas que permitem a redução da probabilidade de surgimento de doenças.







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Damiana Bem é apaixonada por cavalos e amazona de salto pela escola de equitação da Vila Militar (RJ) e equitação western (rédeas). Formada no curso de formação de treinadores de cavalos da Universidade do Cavalo (UC), cursou o nível Superior em Gestão de Equinocultura e tem experiência em manejo, doma e treinamento, gestão de centro equstre e aulas de equitação e rédeas na UC (Sorocaba), Vila Militar (RJ), Centro de Treinamento Mauro Leite (CTML - Paraná) Hotel Fazenda Pitangueiras (SP) e Haras Medalha de Ouro (São Roque - SP).

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